sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Relatos de uma madrugada atormentadora.

Já era muito tarde, a mente já se encontrava cansada, me achava incapaz de poder pensar em qualquer coisa aquela altura. Mas, curiosamente, eu sentia um cheiro diferente, um pouco doce, era bom. O cheiro apareceu meio que do nada, cheguei até a me levantar pra ver de onde vinha, mas não vinha de lugar nenhum, ou talvez viesse de todo os lugares. Cheguei a conclusão de que o cheiro só existia pra mim, devia ser coisa que minha cabeça acabara de inventar, mais uma peça pregada por mim mesmo. Já com a mente esgotada e com os ponteiros do relógio apontando tão poucas horas, eu me via meio propensa a criar tais ilusões. Deixei pra lá, fui me deitar de novo, afinal, é até melhor dormir com esse cheiro doce. Mas agora eu podia até sentir a presença de alguém, mas nada que me desse medo, era uma presença meio estranha, insanamente desejada por mim. Olhei prum ponto vazio e disse: ”Olá, você de novo, veio me torturar, meu amor? Depois dei um sorrisinho pra mim mesmo, talvez fosse loucura minha, falando sozinha. Pensei em ignorar até aquela presença e tentar dormir de novo, mas era quase impossível. Minha cabeça parecia estar a mil, fervilhando. Tantas lembranças começavam a rodar na minha cabeça, como um filme. Claro que na minha mente rodavam cenas que não aconteceram de verdade.Eu mesmo as inventei, era confortante. Sempre gostei desse mundo ilusionista que eu criava. Por mais que isso fosse atormentador, eu até gostava, me fazia bem de alguma forma. Eu já ficava meia sonolenta, ou não, espera, eu não sei o que estava acontecendo essa hora. Acho que essas lembranças todas me relaxaram tanto que acabei ficando meia grogue. Não era sono, ele já havia indo embora faz tempo, era algo diferente. Eu tava até sonhando acordada. Me peguei até sorrindo pro travesseiro, de olho aberto, devia estar com a cara mais abobada do mundo. E ainda por cima, de repente, comecei a planejar aqueles diálogos idiotas que eu faria contigo no dia seguinte. Faria nada, não conseguia. Meu momento de loucura piorava quando agora eu imaginava um futuro pra nós dois. Meu amor… Aquela ilha deserta que criei pra nós era maravilhosa, não? E aquela casinha de madeira que construí para nós? Será que nossos filhos serão mesmo tão bonitos quanto eu imaginava? Diz, meu amor, vai dizer que não sabe? Duvido que não saiba, estava aqui, tem de saber. Não minta pra mim, posso saber quando está mentindo, achas que não te conheço? Ah, não quer contar não conta. Depois de mais uma dose de loucura a noite parecia passar tão rápido… Até que dormi, de verdade. Peço desculpas, meu amor, por pular tão rápido essa parte, mas é que realmente nunca lembro essa parte antes de realmente pegar no sono, e não queria inventar nada, queria tudo o mais real possível. Os sonhos eram incríveis, a parte da madrugada que eu mais gostava. Eu podia fantasiar mais neles, como se a produção fosse melhor. Podia criar um mundo só para nós dois, um mundo perfeito. Nos sonhos eu podia te ver, até te tocar eu podia. Minha criatividade parecia ter mais espaço quando minha mente adormecia. Se paro pra contar sobre meus sonhos ninguém acredita, tamanha imaginação era surpreendente. É uma pena que ao acordar eu não lembrasse de muita coisa. Já que mencionei algo sobre acordar, deixa eu te contar uma coisa, meu amor. Acordar era a pior parte, sem dúvidas. A decepção que eu sentia quando acordava parecia me destruir por dentro. Tudo parecia tão real, acordar e ver acama vazia doutro lado era ridículo. Me sentia um lixo, me sentia meio vazia, até. Confesso que sou meio fraca quando se tratam de decepções, crio expectativas tão facilmente, acho que por isso me atingem com mais força, vai saber. O resto do dia não era muito diferente da madrugada. Meu corpo presente, mas o resto parecia estar viajando, sei lá por onde. Tudo que fazia antes de dormir eu repetia e fazia de novo… Era mais estranho, todo mundo me via com aquela cara idiota. Eu parecia estar em vénus, num estado de transe. Na verdade eu parecia estar dormindo, de olhos abertos, com um sorrisinho meio irônico no rosto.

Eu sempre gostei do pôr do sol primaveril.

Talvez porque a fragrância das flores pareçam grudar em meus pulmões e trazer-me um certo ar tranquilo, e tranquilidade seja tudo o que minha cabeça atordoada mais cobiça. Talvez porque quando as flores desabrocham e seus botões se transformam, eu sinta em mim uma mudança sutil, mas não pouco importante. Talvez porque eu ainda guarde a lembrança de você chegando de mansinho, tão tênue, tão ligeiro, pousando um buquê de lírios sobre meu protótipo de mesinha de cabeceira e roçando seus dedos nas minhas têmporas com um carinho inumano, quase infantil. Talvez porque a coroa de princesa que eu sempre quis usar na cabeça se assemelhe - delgadamente, é claro - à corola das flores que na primavera se tornam rainhas. Talvez porque eu tenha vivido uma história bonita de se ler (quem sabe num passado esquecido pela força do tempo ou deixado para trás para ser esquecido propositalmente) e nela eu tenha ganhado uma rosa branca, conservado-a com todo amor e carinho numa bisnaga descendente do tempo da vovó e assistido, cabisbaixa, ao seu desfalecimento natural. Talvez porque o amarelo das margaridas combine com o sol, ao mesmo tempo que as rosas bege fazem um contraste singular, cheio de si. Talvez porque eu veja nas flores uma beleza natural, essencial, às vezes imperfeita, e admire cada uma das pétalas; as tortas, as derrubadas pelo vento, as arrancadas pelas meninas com coração partido e as deixadas como prêmio de um bem-me-quer inocente. Talvez porque eu seja feita de metonímias e falar de flores supra um vazio pesado quase depressivo que carrego sobre as costas. Talvez poque o sol pareça mais ameno e deleitoso nessa estação, e seus raios luminosos sejam, compreensivelmente, mais gostosos de se embolsar - não que à alguém pertença o direito de guardá-los só para si. Talvez porque eu e as flores tenhamos muitas coisas em comum; não usamos maquiagem, gostamos quando o vento balançam nossos cabelos (ou pétalas, ou pecíolos, depende), somos anti-charlatões e temos uma beleza interior que só poeta dedicado consegue auferir, e saber que não sou a única espécime diferente no mundo traz-me certo conforto, até mesmo um vigor genuíno. Talvez porque a solidão dilacerante tenha-me feito agarrar qualquer vestígio de compaixão, beleza, cumplicidade, e nas flores que nascem e morrem com a primavera eu veja isso. Talvez porque o pôr do sol signifique que todas as coisas, por mais esplêndidas e nobres que sejam, se esvaem e cedem seu lugar de rei para a quem o direito trajar. Talvez porque haja em mim, escondido em algum beco sem saída, o desejo de ser admirada, pintada, filosofada, transformada em obra de arte da mesma forma que faço com as tão queridas flores. Talvez porque, assim como elas, eu almeje alcançar o ápice das árvores e depois cair por terra, orgulhosa que só, satisfeita e pronta para transformar-me em uma simplória marca na terra…
Ainda não cedi ao talvez, tampouco vejo sinal de certeza. Mas uma coisa afirmo: eu sempre gostei e continuo gostando do pôr do sol primaveril

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mas tá acontecendo tudo de novo, as memórias estão se confortando na minha mente. Tá doendo, tá doendo pra caralho. Estou lembrando de todo aquele tempo atrás, em que nós dois éramos diferentes… eu era mais forte do que agora, com certeza. Você era outro, completamente outro. Você costumava dizer que eu te fazia sorrir, que eu te fazia bem. E você costumava me fazer bem também… Muito bem até. Por que eu me lembro de tudo? Por que eu sinto falta daquele tempo? Por que ainda machuca? Por que eu não esqueci? Por que eu tava quase me certificando de que havia passado? Por que isso não pode ficar no pretérito, apenas? Por que vai começar a me confundir, me enlouquecer? Por que eu não consigo superar, igual você fez? Por que ainda dói te ver com outra? É… tome as minhas lágrimas de presente. Por um instante, parece que eram a única coisa que você desejaria ter.
Ela arrumou o cabelo, olhou para baixo e deu um sorriso bem pequeno. Ela começou a lembrar de como tudo iniciou.. Ele a fazia feliz, desde sempre. Ela passou a sentir tanta vontade de abraçá-lo. Ela não queria ser invisível para ele. Com o tempo, ela passou a dizer do quanto precisava dele e do quando queria vê-lo sorrir. Ele foi o cara que conseguiu salvar a tua vida e tirar as suas dores sem nem ter que fazer esforço. Ele a fazia sentir como se estivesse vivendo os únicos momentos que iriam existir e por isso valia à pena. Com o tempo, as coisas mudaram. Ela já tinha certificado-se que era a bobinha que sempre iria contar com ele. E ele francamente se importava bem menos. Ela lembrou de todas as vezes que leu coisas à seu respeito e chorou, enquanto ele nem sentia culpa por isso. Certa vez, ela percebeu que amava ele. Só que amor é um sentimento muito forte… Portanto era mais que isso. Era tudo o que ele conseguia lhe causar. Ela só queria que as coisas fossem como antes… Porque ela ainda tem tantos planos sobre os dois. Ela não tinha muita certeza das coisas. Mas ela o queria. Queria muito. Queria viver do seu lado para sempre.

quinta-feira, 19 de maio de 2011


ausência, essa é a palavra certa.
eu nunca pensei que um dia iria sentir tanta falta de uma pessoa assim como eu sinto de você.
Era meu porto seguro durante anos e anos , meu ponto de fuga .. mais agora, parar e ver que não está mais aqui comigo , lembra da promessa que um dia me fez?
nunca te deixarei minha filha!
e aonde você está vovô??
sinto falta daquele sorriso quando eu chegava de viajem da casa do meu pai..
sinto falta de você na hora do café da manhã que você passava manteiga no meu pãozinho , das noites em que eu tinha medo e você me deixava durmi junto com você e com a vovó..
de quando eu resolvi morar com vocês, lembro que me recebeu de braços abertos, com um sorriso enorme.. Pai isso sim, lembro das festinhas do dia dos pais da escola. e lá estava você!
Fez o papel mais importante da minha vida , sabe vovô .. eu queria que você estivesse aqui comigo , ara que eu pudesse compartilhar com você essas vitórias que eu tenho alcançado .. eu
acredito que hoje eu sou ou o que sou , pq você me ensinou muito .. lembro de quando eu sentava no seu colo na poltrona da sala e vc lia os livros até que eu pegasse no sono , tudo isso vai ficar na minha memória , quero passar tudo oq me ensinou para meus filhos , netos e etc..
Vô quero dizer que mesmo estando junto com os anjinhos e com o papai do céu você continua vivo dentro de mim , e sei que está vendo e rezando por mim.
Eu te amo muito , e sei que quando olhar para o céu vou ver você!
pq você e dizia que quando vc fosse embora morar com o papai do céu , vc seria a estrela mais brilhante, e vou avisando mocinho, nada de ficar brilhando pra todo mundo , tenho ciumes viu.
e vovô pode ficar tranquilo que dá vovó eu to cuidando muito bem , mesmo ela estando longe eu faço o possivel para cuidar dela,e sei que ela sente sua falta tanto quanto eu..
Só queria um imail seu , queria saber como você está... mais acho que a conexão ai é péssima ..
fala para o Papai do céu da uma melhorada , pega um speed ai!!! rs'
eu te amo muuuuuuuuuuito , Nelson Rubens <3

domingo, 27 de março de 2011



Tem gente que passa a vida toda lutando contra alguma coisa. Uns lutam contra a balança, outros contra a morte, alguns (doidos!) lutam contra o amor. Eu decidi não lutar mais contra aquilo que não posso mudar. Certas coisas a gente precisa aceitar sem bater o pé ou fazer cara feia. Preciso entender que sempre vou sentir diferente dos outros. Tenho uma intensidade que vive desajustada dentro de mim. E tenho que compreender que vez ou outra isso vai me doer e me deixar com as emoções entaladas na garganta. Não adianta querer cuspir, tomar água, forçar o vômito. Não sai. Fica lá, entalado, parado feito estátua. Dá uma azia louca, uma vontade de gritar bem alto, fazer passar, mas não adianta. Hoje, resolvi abrir os braços e aceitar o que a vida me deu. Não posso mudar e querer ser outra pessoa, eu sou essa. E ponto. Eu sou essa. E pronto.

A vida, meu Deus, é tão simples. A gente precisa viver o hoje com toda a força do mundo, pois o amanhã é uma interrogação. E se o mundo termina e se a gente termina e se tudo termina? Todos se preocupam em acumular coisas ao invés de viver essas coisas. E isso é triste demais. Ando um pouco descrente. Não posso evitar, é mais forte que eu. Cadê o companheirismo, a amizade, o amor, a fidelidade, a lealdade, a camaradagem? Cada um cuida de si, cada um sabe de si, ninguém é capaz de esticar a mão, esperar o pedestre passar, dar bom dia, segurar a porta do elevador. Cadê a educação? Em tempos de eleições, candidatos se fazem de coitados, falam mal uns dos outros, prometem aumentar o salário mínimo, oferecer condições melhores de saúde, segurança e educação. Burros, não entendem que o foco de tudo é não-faça-com-o-outro-o-que-você-não-quer-que-façam-com-você. Isso devia ser disciplina obrigatória na escola. Quem sabe assim o mundo seria um lugar melhor para a gente viver.

Tenho uma coisa apertada aqui no meu peito. Um sufoco, uma sede, um peso… Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros … Quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências… Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… E continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos… E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

sábado, 26 de março de 2011


O meu problema é que eu me apego muito fácil as pessoas e no final quem sai machucado sou eu.

Sinto mais do que demonstro. Sei mais do que aparento.

O que você vai contar para seus netos? Que ficou em casa jogando dominó?

nossa adolescência é talvez a melhor, ou a pior fase da nossa vida. Fase em que conhecemos novas pessoas, saímos, nos divertimos, nos apaixonamos! Fase onde não queremos saber de nada, queremos curtir o momento e deixar o futuro pra depois. Fase onde descobrimos quem somos, onde definimos nosso estilo, nossa personalidade, nosso caráter. Fase onde nos rebelamos, onde não aceitamos a vida, as injustiças. Fase onde sofremos, por causa de pessoas que não respeitam nossos sentimentos e quem somos. Fase onde o amor, não existe. Fase onde a solidão e a depressão, apesar de tanta gente ao nosso redor, nos dominam. Mas mesmo assim, ser adolescente, é a melhor coisa que existe! Curtir, sair, dançar, fazer loucuras .. Isso você não vai poder fazer quando for um adulto, portanto aproveite cada minuto da sua adolescência , pois a vida passa rápido demais e com ela se vão todos os momentos bons e felizes. Adolescentes: rebeldes, porém determinados.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sentimentos inexplicáveis...

existem coisas que realmente não parecem planejáveis ou mesmo possíveis...
A gente nunca sabe quando vai ficar carente o suficiente para ligar para um ex... Um ex, sei lá o que... O pior é imaginar esse ex retribuir a carência... Como assim “me liga no Domingo.”???
Eu deveria ligar?
Os homens são as criaturas mais estranhas que existe no mundo... Claro, depois das mulheres... Mas dá pra entender como um tempo de desprezo e esquecimento, pode fazer com ele sinta SAUDADES e que diga isso!!??
As coisas deveriam estar se acertando agora... Na verdade estão, não sei como definir isso, mas talvez o bem estar esteja mais dentro da gente do que nos acontecimentos fora... Porque por mais maravilhosas que estejam as coisas, algo vai dar errado... Sempre haverá um problema, porque afinal algum sentido a nossa vida tem que ter. Então, a felicidade não é exatamente não haver problemas, mas estarmos bem de verdade com a gente, aqui dentro... Simplesmente...
Como eu descobri isso?? Vivendo...
Um dia percebi que não adiantava contar as horas, os minutos, porque se ele não ligasse, eu estaria perdendo o meu tempo numa espera em vão... Por isso, senhoras e senhores eu ligo ou deixo o tempo passar... As pessoas me julgam, como inconseqüente, não, sou bem decidida. Talvez eu tenha até cometido alguns erros com essa minha inquietude, mas agora aprendi... Pelo menos um pouco. Por favor, nada de joguinhos, não gosto disso, sou bem sincera. Ou sim ou não... Quem sabe um talvez... Mas nada de jogos, de fingir...
Por que teríamos que fingir que somos solteiras e felizes se não formos? Ou que estamos curtindo um namoro a distancia?? Por isso agora me sinto bem à vontade pra dizer que estou bem como estou, porque finalmente descobri onde estava meu limite...
Acho que quando somos honestos o suficiente para admitir que não estamos bem, fica fácil descobrir quando estamos...
Eu poderia apenas voltar a falar de amor, mas isso é mais profundo...
Isso é de nós, ou como diria um amigo, isso é essência...
Quando descobrimos nossos limites, as barreiras podem ser destruídas.
Você já conheceu alguém e teve a nítida impressão de saber tudo sobre ela? Os pensamentos, os gostos, a cor favorita, o incenso preferido... Sentia falta disso, mas quando o telefone tocou achei que não estivesse preparada, não estava. Olhei para ele chamando por algum tempo, como esperando uma luz divina...
E de repente uma onda de sentimentos me atacou... E tudo o que eu consegui dizer foi: “oi”. Faltavam tantas palavras, mas meu único desejo era que ele ficasse, horas, falando... Qualquer coisa, qualquer besteira, poderia ser saúde, poderia ser erotismo, piadas, trabalho, poderia ser até em inglês... Eu entenderia... Só queria ouvi-lo... Como é possível esse sentimento tomar conta de mim assim?? Como é possível uma emoção tão forte a ponto de quase me fazer chorar?? Era mais do que saudade, era... Algo indefinível para mim... Eu só queria ouvir, e tudo o que eu deveria dizer era: “gosto de vc”, mas tudo o que eu disse, depois de dois minutos de uma conversa estranha, foi: “ok, tchau.”
Voltei a falar de amor... Talvez não seja exatamente amor... Mas carência eu tenho certeza que não é... Porque agora superei minha barreira, sei onde começa um e termina outro... Ou pelo menos desta vez...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.

É claro que eu gosto de falar é claro que eu gosto de ouvir. Se bobear, até gosto de arriscar, só não gosto de cair.

Você pensa que nunca vai esquecer, e esquece. Você pensa que essa dor nunca vai passar, mas passa. Você pensa que tudo é eterno, mas não é.

Talvez, as pessoas sintam a minha falta quando eu for embora ou talvez agradeçam.

As pessoas dizem que você deve ser você mesma. E quando você faz isso, elas te julgam.
É horrivel perceber que tudo aquilo que você acredita é mentira.
Não dá, mesmo com tudo isso que aconteceu eu não consigo deixar de gostar de você.
A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo para frente, alguma coisa fica pra trás.
Estou cansada de fazer pelas pessoas, o que jamais elas fariam por mim.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar.

Quando estou chateado eu não fico mal humorado, ou melancólico, ou com raiva. Quando estou chateado, fico quieto. (PC Siqueira)

Não te quero por um fim de semana, não te quero só por uma noite, só quero você, só quero se for, amor pra vida inteira.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Arnaldo Jabor.

"... um dia a gente aprende que beijar uma pessoa pra esquecer outra é tolice.
Não só não nos faz esquecer a outra pessoa como faz com que a gente pense ainda mais nela."

vai ser feliz e me esquece...

Só quem já provou a dor, quem sofreu, se amargurou, viu a cruz e a vida em tons reais. Quem no certo procurou, mas no errado se perdeu, precisou saber recomeçar. Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar, porque encontrou na derrota o motivo para lutar.. e assim viu no outono a primavera. Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer, que o verso tem reverso, que o direito tem avesso, que o de graça tem seu preço, que a vida tem contrários.. e a saudade é um lugar, que só chega quem amou.. E que o ódio é uma forma tão estranha de amar. Que o perto tem distâncias, e que esquerdo tem direito, que a resposta tem pergunta, e o problema solução e que o amor começa aqui, no contrário que há em mim.. e a sombra só existe quando brilha alguma luz. Só quem soube duvidar, pôde enfim acreditar, viu sem ver e amou sem aprisionar. Quem no pouco se encontrou, aprendeu multiplicar, descobriu o dom de eternizar. Só quem perdoou na vida sabe o que é amar, porque aprendeu que o amor só é amor se já provou alguma dor.

Saudade ;

...é angústia, é perda, é desespero, é amor acumulado, é abandono, é choro, é tristeza. É o vazio que jamais se preenche, é o espaço sem nem ao menos ar. É dor, dor indescritível. É vontade de te ter aqui a qualquer preço. É, enfim, saudade. Inexplicável aos teus inocentes olhos, eles que brilham, eles que eu sinto falta. É a pior coisa, depois que vem a melhor. É você, só que de longe, distante, amargo, frio... E não há nada que ao menos anestesie, diminua com o seu real valor? Não,não há nada que apague as lembranças que se marcam. Ainda se só fossem tristes memórias, mas não, são cicatrizes do coração. É também o eterno desejo de desaparecer, de ficar invisível, de esquecer pra nunca mais. E o que é raiva às vezes, e amor pra sempre. Vazio sim,mas também é querer, prazer, grito, é VIDA.

Esdras.


''[...] Não sou passional o suficiente para aceitar as coisas como são. Tudo pode mudar para aqueles que acreditam. Tudo muda para os que têm a coragem de iniciar, a falta de coragem alheia só vêm a me encorajar para mudar este mundo entristecido. Olho ao meu redor e vejo somente conformados, vago entre as ruas e não sinto mais o calor humano, não encontro mais um sorriso amigável, não existe mais aquele afeto mútuo entre as pessoas. Máquinas, a isso se assemelham, tão concentradas em seus próprios mundos se esquecem de tudo a sua volta. São vítimas de um mal antigo, o velho egocentrismo volta à tona na sociedade. Mas apesar de tudo isso, me recuso a dar ênfase a essas coisas. [...] Decidi começar em mim a mudança que desejo ver no mundo, a cada novo dia são muitos os desafios. Mas quero viver, não somente existir. Quero desfrutar de tudo o que existe, quero um pouco mais de nós, quero boas conversas, quero conhecer os que me cercam, quero me relacionar pra valer, saber o que acontece quando se chega até o final. De tudo quero mesmo sentir os sentimentos que me diferem de um animal, quero amar, sofrer, viver intensamente cada momento dessa minha breve existência, definitivamente quero um pouco mais de cada um de nós.''

Queria eu ser um palhaço !


Queria ser palhaço... Queria ser palhaço, que ama, que sorri , que lamenta , mais quando pinta a face , ''metamorfose''.
transfigura-se e o mundo se transforma. Eu, sim, queria ser palhaço, onde todos rissem para mim ...e seria o único momento na vida que poderia alguém rir de mim!
Nefelibatas são aqueles que vivem nas nuvens, donos de mentes aéreas, imaginativas. Perdem-se em sonhos, ainda que acordados, entregam-se às suas fantasias, utilizam-se dessa forma de escapismo, evasão, vivem em um mundo próprio. Alheios à realidade, julgam-na enganosa, fruto de um imaginário coletivo, discursos enganadores, alienismo adestrado, palavras, promessas que se perdem no vazio. Elaborando teorias da conspiração, acham suas idéias revolucionárias e progressistas. No fundo, tal maneira de viver é fruto de uma profunda insatisfação com este mundo, estimulada por um coração intrissecamente sonhador.
Com a marutidade aprendi que independente do humor ou aceitação das pessoas preciso me manter firme! Não devo me importar com as opiniões alheias pois eu estando certa ou errada, sempre haverá um espaço na mente das pessoas para críticas destrutivas, etc e tal. Quando tudo parece difícil e complicado, devo apertar o botão do 'Foda-se' e enfrentar com garra o que der e viver! Aprendi a não entender tanto o meu sofrimento perante as situações, e então, resolvi não dar "ouvidos" aos pessimismos que teimam em me puxar pra baixo quando tudo "aparentemente" dá errado! Aprendi a ser mais tolerante com aqueles que mereciam a tal tolerância. Aprendi que a vida adulta exige preparo para as maldades que teimam em rodar o convivío natural de pessoas que se relacionam. E que poucos, em muito poucos, eu posso confiar. Mas, o importante mesmo é poder sentir que em uma multidão de pessoas desonestas, sem valores e com idéias totalmente opostas as minhas, pude encontrar numa minoria o aconchego de que nem tudo está perdido.

Asas Partidas - Khalil Gibran

Dizem que a ignorância é o berço da cegueira; e que a cegueira o berço da felicidade.Talvez seja assim,para os que nascem mortos e passam por essa vida como seres inertes e insensíveis.Mas,na vizinhança dos sentimentos vivos, a ignorância torna-se cruel e dolorosa.O jovem que sente muito e sabe pouco é a mais infeliz das criaturas,pois sua alma é exposta a duas forças terríveis e contraditórias:uma,invísivel,que o eleva as alturas e lhe mostra a beleza das criaturas por trás das neblinas dos sonhos;a outra,visível,que o encadeia a Terra e lhe ofusca a vista e o deixa perdido e medroso em meio a intensas trevas.

sábado, 1 de janeiro de 2011


"Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos." (Elmer G. Letterman)

"Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida." (Shakespare)